quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

25/02/12

Este é um registro da ideia de cena apresentado no dia 25 de fevereiro visando opressão que está presa de alguma forma nas mentes de cada um, ela mostra um estado psicológico mesclando com o resultado do que vem do lado externo como cobrança que nos perturba, englobando tudo que vem acontecendo no mundo e como isso habitua-se em nosso interior até não aguentarmos mais. O caos está na realidade e ao mesmo tempo em nossas criações e vivências, habituamos a isso, o fato é que ainda encaramos como uma grande fantasia e somos induzidos por outras realidades.

Letra música indígena (caribe)

Vivemos da natureza, somos a natureza e estamos conseguindo nos destruir!!!

Kuanbü (Salve Mãe natureza)

Amagó-ha,amagó-ha.Itsuni inbükini

.Amagó-ha,amagó-ha.Tuã pé inbükini.

Amagó-ha,amagó-ha igepê inbükini..

.Tü bena igetála kungilijükoingo-i wagingo??

.Tü bena igetála kungengelükoingo-i wagingo??

Ei vocês,ei vocês que acabam com as florestas

Ei vocês,ei vocês que acabam com os rios

Ei vocês,ei vocês que estão acabando com tudo

Que vamos beber um dia parente??

Que vamos comer um dia parente??

Composição (Sany Kalapalo) ano 2007.

Como!!!

uma fantasia pode parecer tão real em nossas mentes?

A criação de uma história não é a mesma se você não criar seu mundo de possibilidades e desejos mais profundos.

Acreditar é o primeiro passo para viver a fantasia real, daí em diante ela te envolve e te seduz completamente, há quem diz que essas são as más influencias que te levarão ao abismo, mas é como uma arma poderosa apontada para sua cabeça, porém se acreditar que ela não está carregada ela não estará, porque você mesmo pode estar do outro lado apontando essa arma, talvez só a emoção de ver você sentindo o perigo do gatilho já te fascina. Você é parte do que constrói, somos sim capazes de dominar o mundo e isso depende da forma que você põe em prática o que aprende.

A verdade é que queremos ser ativo o tempo todo, por isso criamos inimigos quando não se tem mais o que enfrentar e provamos que ele faz parte da família cada vez que participa de um duelo. Ele é exatamente você.

E por que?

Porque somos dominados todos os dias e ainda não encontramos a fonte desse domínio, fazem nos pensar que é seguro sendo que nem aquilo que você pensa que acredita é.

Você era aquelas pessoas mas essa guerra nos domina nos domina, nos domina lentamente para que quando você se der conta já vai ser tarde demais. Tarde demais.

Cena Karina Barbosa


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Protocolo do encontro do dia 21/01/2012

Nosso primeiro encontro após um mês afastados de férias.
Para varear conversamos muito (Rs, rs, rs), mas chegamos a uma conclusão: queremos continuar com a nossa peça, retomar os nossos ensaios e marcarmos apresentações. Não queremos que se repita a mesma coisa que aconteceu no ano 2010: trabalhamos o ano todo e no final do processo apresentamos duas vezes apenas. Ficamos com aquela sensação de querer mais, vamos tentar fazer diferente.

Nesse encontro não foram todos os integrantes, os que compareceram foi eu, Romario, Lika e o Victor. Entre nós sugiram ideias, como: Juntarmos as duas peças (feitas em 2010 e 2011) ou algumas cenas da peça “O Shopping”; continuarmos falando sobre esse assunto (Opressão); adaptarmos uma cena que o Victor e Karina apresentaram uma vez e tentar encaixa-la na peça e irmos mais ao teatro (realmente está em falta).

Surgiu um apontamento referente a peça, no processo de montagem dela, todos chegaram a uma ideia de que somos oprimidos, mas muitas vezes deixamos que isso aconteça e outras vezes criamos essas opressões e as alimentamos. Essa vontade de falar sobre isso, ainda não foi suprimida, acredito nessa ideia e outra, há muitas coisas acontecendo, que por mais simples e pequenas que elas sejam estão ai presente.
Por fim, termino mais esse diário de bordo.

Ana Ítala... 





quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Apresentação dia 12/11/2011


No dia 12/11/2011,  apresentamos no Ceu Casa Blaca, a peça teatral, Panela de Opressão: Sorria você está sendo controlado.  Confiram o vídeo da apresentação. 


















domingo, 23 de outubro de 2011

O Grande Discurso

Boa Noite!

Conterrâneos e eleitores, peço-lhes toda atenção!
47 anos se passaram desde o nascimento da grande ferida desse país.
Hoje a liberdade paira sobre suas cabeças, não temos mais que suportar o peso, que as gerações anteriores carregaram. Em tempos de opressão o povo não tinha voz, viviam com medo e não tinha seus direitos individuais respeitados. Hoje a realidade e diferente, a liberdade é garantida para todos e os nossos programas sociais alimentam os carentes e educam os famintos por conhecimento.

Cidadãos! Para assegurar uma paz duradoura e a segurança nacional, devemos nos unir com um objetivo único: salvaguardar a liberdade e a dignidade de nossa pátria. Sigo os meus instintos de querer ver uma nação prospera e feliz. Estaremos no governo de braços abertos para o povo e através da liberdade expandir as riquezas do nosso país.

Lutarei contra a espoliação no Brasil. Lutarei por vocês. O ódio, as infâmias não abateram o meu ânimo. Eu daria a minha vida se for necessário. Assim, dou o primeiro passo para um futuro melhor.
Boa Noite!

domingo, 18 de setembro de 2011

Episodio de hoje Os outros da ilusão

Era uma vez um peixe que foi tirado do imenso mar e criado num aquário, o tempo se passa e suas gerações não entendiam por que estavam ali, um mero enfeite de recepção talvez. Com o tempo de geração em geração as ideias se confundiram e o mar não era tão imenso embora parecesse ter algo fora que não era alcançável, mas ali já era o suficiente para viver. Cada peixe tinha um cantinho para dormir, a comida vinha dos céus, havia pedras no fundo e algumas algas, ali sim era o mar...
Cada um vive num aquário diferente dizendo que vive no mar, não tendo coragem de sair para ver o que tem fora, poderiam morrer, mas morreriam na verdade de ser sábio por ter visto algo além e tomado conhecimento de seu meio.
Sempre me disseram que vivo num mar, desconfio..., pois o mar me parece ter algo a mais lá fora que parece não ser alcançável.
As palavras vão se instalando, não sei mais o que vejo o que escuto e onde vivo.
Cada pessoa fala e cada pessoa que fala compartilha uma pessoa que existe dentro de si, às vezes temos que eliminar algumas, pois elas falam demais, nos confundem a ponto de não sabermos.
O despertar de dentro de si está nas palavras do outro, não do outro ser humano, mas sim do outro que te permite escutar ou não o que se está sendo dito, às vezes ele te revela determinada situação tempos depois. Mas muitas vezes não te permite se encontrar com o tempo do outro, (desta vez do outro mesmo, o outro ser humano com todos os outros dentro de si) cabe a você a luta de continuar andando para o mesmo lado, pois a determinada importância só terá importância se revelar resultados internos em atitudes, fazendo acordar todos os outros adormecidos, para quem sabe conhecer algum que esteja engaiolado e queira de alguma forma voar, mesmo sem saber voar.
Ainda sim os “outros” internos não nos deixam cair, cair na realidade apresentada, mas também não nos deixam respirar o ar puro que não nos é oferecido, respiramos então um ar falso, temos então que dar as mãos e entrar em sintonia com os “OUTROS” dentro do “EU”, temos então mais uma vez que prestar atenção no que estamos vivendo realmente e se arriscar a viver de verdade.
A sintonia com o grupo está na busca por si próprio nas palavras que remetem a formas de entendimento que devem ser manifestadas. Pois começar a ver coisas dentro de outra perspectiva para sair dos passos e correr depende dessa busca e o apoio do outro, para que assim possamos morrer juntos matando os “outros” de cada um para sobreviver, morrendo na verdade de ser sábio por ter visto algo além, vivendo na ignorância das influencias cegas, mas antes disso, ter tido o conhecimento de seu meio, que não passava de um aquário o tempo todo, com vozes sobrepostas de “os outros”.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O funcionário Exemplar !!!



Sexta-feira, mais um dia de trabalho. Ele chegou ao escritório e bateu o ponto 1 hora mais cedo, afinal era um funcionário exemplar e todo funcionário exemplar chega adiantado. Estava cansado, abatido devido a longa semana de trabalho, mas não podia ficar desmotivado seus clientes tinha que ser atendidos, ergueu a cabeça, estufou o peito e foi para sua sala arrumar sua mesa, mas ao chegar não havia mesa, apenas sua cadeira ,  o computador sobre um caixote de madeira e o telefone que estava no chão. Certamente a empresa estava trocando os móveis, pensou. Sentou-se e iria começar a trabalhar, mas entraram e levaram a cadeira onde estava sentado. Levou um baita tombo, mas não se preocupou, pois isso só confirmava a idéia de que a empresa estava realmente trocando a mobília. Se animou, levantou bateu a poeira da calça e resolveu tomar um café antes de começar a trabalhar. Notou que não havia café, e estavam levando também a cafeteira, coçou a cabeça achando isso estranho, mas pensou que pudessem estar substituindo a cafeteira por aquelas modernas máquinas de café expresso. Se alegrou com a idéia e tomou apenas um copo de água.Olhou o relógio e já estava na hora de começar a trabalhar, um funcionário exemplar jamais começaria o trabalho atrasado. Voltou a sua sala e viu seu computador ser levado, tentou impedir, mas o telefone tocou. Correu para atender, era um de seus clientes. Respirou fundo, recuperou o fôlego, no entanto não tinha onde registrar a solicitação. Pegou um papel que estava ali no chão e uma caneta de seu bolso, mas antes que pudesse começar a escrever, tomaram-lhe   o papel e em seguida a caneta. Entraram e levaram o telefone. Estava nervoso, afinal era um funcionário exemplar e tinha que atender seus clientes. Sacou seu celular do bolso, mas o levaram também. A esta altura já estava quase louco, puxando os próprios cabelos e se estapeando. Deprimido sentado ali no chão como um entulho, estava impedido de realizar seu trabalho, como atenderia aos seus clientes? Não! Um funcionário exemplar jamais desanimava não se deixaria abater por estes pequenos imprevistos. Se levantou, confiante, mas entraram, o pegaram e levaram para fora da empresa.