segunda-feira, 4 de abril de 2011

CALADOS


Gritos por dentro me calam
Caminhando todos os dias sem um por que
Procurando sem saber
Vivendo dentro de um mundo que livre não é ninguém
O ninguém são todos que se permitem ao abuso ser levados
Entregues e calados patriotas sem nação que morre sem coração
Viver entre os olhos dos abutres
Sentindo a carne sendo dilacerada
Sobrevivendo dos restos da burguesia
Da sombra da felicidade
Crente que ser cego é ser certo
E que aceitar é o que se pode ser feito
Siga calado, fique quieto, cegue o seu próprio ponto de vista
 Viva o comodismo de não ser afetado
 Mas Seus irmãos vão sangrar por você.

                                                                                  
                                                                              Marcos Ramon Torres

Um comentário:

  1. Gostei, realmente esse texto retrata a realida de uma população condicionada pela a ideologia dos burgueses.
    obs: ainda bem que hoje em dia podemos expressar nossas opiniões, porque se não, você seria preso por isso. Abraço amigo!

    Parabéns Ramon!

    ResponderExcluir