sexta-feira, 22 de abril de 2011

"Protocolo do encontro do dia 16/04/2011"

Protocolo do encontro do dia 16/04/2011

Nosso encontro começa com um exercício de aquecimento que o Ramon propôs, tínhamos que caminhar pelo espaço no mais desequilíbrio possível, muito engraçado, sair do eixo para andar. Depois a Martha nós propôs uma dinâmica. Eu levei um Cd com algumas músicas que foram censuradas na “Ditadura militar no Brasil” como, Roda Viva do Chico Buarque, Alegria, Alegria do Caetano Veloso, Pra não dizer que não falei das flores do Geraldo Vandré, entre outas.  A brincadeira era “Siga o mestre”, não é tão simples assim, porque todos juntos fazer um mesmo movimento, requer uma atenção e percepção em dobro.

Depois, tínhamos que sair de um ponto do palco, conforme a Martha ia batendo palmas, íamos ao centro do palco e formávamos um imagem, estimulados a princípio pelas músicas e depois por frase e palavras, propostas pela artista orientadora.  A dinâmica vai se tornado uma cena sem percebemos. A regra principal era: um de nós ser o líder (esse líder era trocado) fazer os movimentos e o restante das pessoas também imitarem esse líder, outra regra era: imitar o líder só se ele tivesse no nosso campo de visão.  No final terminamos com um único estimulo: o silêncio.

Por fim, conversamos tudo o que tínhamos feito naquele encontro, é impressionante a relação da ditadura militar, com o que vivenciamos hoje em dia. Há consequências no que aconteceu no passado. Chegamos a falar sobre a opressão das empresas com seu funcionários, a forma que somos obrigados a pegar um ônibus, em condições não agradáveis, o estresse que passamos com situações simples, e assim vai.
“É mais complexo do que já imaginávamos”, com está frase termino o protocolo, enigmático é o passado, como podemos conhecê-lo sem estar lá? Através dos livros? Das músicas? Ou das poesias e pinturas? Acredito que vendo as consequências de hoje, do mundo que vivemos, dos nosso princípios e das pessoas que somos.


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