sábado, 21 de maio de 2011

Recorte do dia 07/05/11

Importante ressaltar nesse encontro (do dia 07/05/11), que cada um tem uma maneira diferente e pessoal de contar e interpretar a mesma história.A linguagem não verbal nos possibilitou perceber melhor a organização de gestos simbólicos em nossas mentes, para determinadas narrativas (no caso a história de Jesus Cristo e Barrabás), nosso debate chegou a um ponto de questionamento, sobre até que ponto as informações dos fatos são verdadeiros?!, o que chega aos nossos ouvidos?!, o quanto as informações estão fragmentadas???

Ou seja, somos induzidos a pensar dentro de uma forma padronizada o tempo todo.

vejamos uma comparação disso de uma forma divertida através própria forma de passar informações do ponto de vista das mídias...

Imagine se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdadeira, como ela seria contada na imprensa do Brasil? Veja a história da Chapeuzinho Vermelho contada de formas diferentes!

Jornal Nacional (William Bonner): “Boa noite. Uma menina quase chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…”
(Fátima Bernardes): “…mas a atuação de um lenhador evitou a tragédia.”

Programa da Hebe ‘…que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?’

Cidade Alerta (Datena): ‘…onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva… um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!

Superpop (Luciana Gimenez): ‘Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!’

Globo Repórter (Chamada do programa): ‘Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.’

Discovery Channel Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.

Revista Veja Lula sabia das intenções do Lobo.

Revista Cláudia Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.

Revista Isto É Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

Revista Caras (Ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: ‘Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa.’

Revista Superinteressante Lobo Mau: mito ou verdade?

Revista Tititi Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio.

O Estado de São Paulo Lobo que devorou menina seria filiado ao PT.

O Globo Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente.

Extra Promoção do mês: junte 20 selos mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!

Meia hora Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!

O Povo Sangue e tragédia na casa da vovó.

(http://entrenessa.com.br/)

E se como "telefone sem fio", de documentos oficiais, e de livros em livros, de anos á séculos com hierarquias diferentes, como será que essa informação chegaria aos ouvidos futuros?!...

sábado, 14 de maio de 2011

Protocolo do encontro do dia 07/05/2011

“Temos que refletir mais sobre o que acontece conosco hoje em dia: obedecemos às regras por medo da discriminação por estarmos fora de moda. A aparência é de liberdade, mas vivemos numa ditadora de costumes" (Flavio Gikovate)”

“Quer ser livre? Deixe de obedecer." (La Boétie -pensador do séc. XVI)”

Nesse encontro foi a Lika propôs o aquecimento. Alguns exercícios teatrais, um deles nos ajudou a conhecer a história de Jesus Cristo e Barrabás. Através da mímica contamos a essa história. Funcionava como aquela brincadeira do telefone sem fio, só que a diferença era que usávamos a mímica para contar. Na última pessoa tudo estava invertido, foi muito engraçado.

Conversámos sobre a religião e a forma como ela vem sendo usada para oprimir as pessoas. A fé que move os nossos sentimentos vem sendo manipulada. Mas onde querem chegar com isso? Talvez encobrir algo, que não sabemos ao certo o que é, ou até mesmo usar o psicológico dos outros para ganhar poder e dinheiro.

A conversa foi longa, porque quando se fale sobre política e religião é complexo, envolve crenças, conservações, fé, e etc. Reafirmo: curioso, já se passaram 43 anos que a ditadura militar acabou no Brasil, mas ainda vivemos com vestígios dela, de uma forma mais libertarias, mas ainda vivemos. Até mesmo as nossas crenças, sentimentos são usados de forma opressiva. Será que realmente essa ditadura acabou?














domingo, 1 de maio de 2011

Protocolo do encontro do dia 30/04/2011

Começamos o encontro com um aquecimento que eu propus. Pedi para que formássemos uma roda e passei alguns alongamentos. Depois propus um jogo, onde era utilizado um cabo de vassoura. O cabo tinha que ser passado de mãos em mãos, o importante era manter o olhar, atenção para não machucar ninguém na hora de repassar o cabo. Expliquei também que não era força na hora de jogar o bastão, mas sim jeito e cuidado.

Retomamos um pouco o exercício do campo de visão, a única diferença é que tínhamos que fazer um movimento repetitivo e andar em linda reta, como se tivéssemos andando em cima de um tabuleiro de xadrez. Ficou interessante a movimentação, houve uma ligação sobre o que tínhamos falado em relação á robotização do homem na sociedade.

Conseguimos montar uma cena com a junção de duas cenas que já havíamos feito. Encenamos a rotina de um pai de família que vai trabalhar. Despede-se da sua esposa e filho, vai pegar o ônibus. No escritório é muito atarefado, até que não aguenta e como um robô é substituído. Em um segundo plano seu filho brinca  e quando seu pai não aguenta mais entra em seu lugar.

Foi muito trabalhoso para montar essa cena, mas no final tudo deu certo. Para encerrarmos falamos um pouco sobre a cena montada.

Houve um pensamento: como as pessoas hoje dia usam até do certo para se aproveitarem da situação, ou até mesmo caem numa paranoia sem fim. A Martha nos contou que seu namorado ficou indignando com uma cantora que disse que não podemos chamar mais os cachorros de “vira-latas”, que isso seria um preconceito contra os animais. È curioso, porque hoje um negro não pode ser chamado de negro, ele se torna afro descendente. Agora estamos na moda do bullying, é claro que você fazer uma brincadeira que a outra pessoa não gostou e a deixou constrangida, está extrapolando os limites dela, mas quando é usada qualquer expressão com um tão também de brincadeira, onde não há qualquer ofensa pessoal não há comparação com o bullying.
Onde queremos chegar com isso? A utilização da perfeição para dotar um estilo de vida, ou ter uma quantidade de seguidores, é isso que está acontecendo com as pessoas.

Fotos do nosso encontro 























                                                       


Videos do nosso encontro  






Unidos pelo toque

A maioria das pessoas que estão nessas fotos não se conhecem. São estranhos que aceitaram posar para as lentes do fotógrafo americano Richard Rinaldi e só se conheceram na hora do clique.
É possível observar nessas fotos, a forma como as pessoas reagem ao tocar em alguém que nunca tinham visto antes. Há uma certa estranheza e até mesmo rejeição entre essa pessoas.
Realmente é curioso!!!!

Obs.: Essa reportagem foi divulgada pela revista "Vida Simples", pela editora Abril, edição de numero 104, no mês de abril de 2011. 
















































O Grande Ditador - O Último Discurso












"Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
            Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
            O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.  A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
            A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
            Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
            Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
            É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
            Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

Jesus ou Barrabas?

Trecho da bíblia, em que o povo preferem soltar Barrabás, um bandido muito perigoso, ao invés de Jesus Cristo


De manhã, os chefes dos sacerdotes, com a os anciãos, os doutores da lei e todo o Sinédrio, preparam um conselho. Amarraram Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. Pilatos interrogou a Jesus: “Tu és o rei dos judeus?” Jesus respondeu: “ É você que está dizendo isso.” E os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. Pilatos o interrogou novamente: “Nada tens a responder? Vê de quanto de quanta coisa te acusam!” Mas Jesus não respondeu mais nada, e Pilatos ficou impressionado.

Na festa da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. Nesse tempo, um homem chamado Barrabás estava preso junto com os rebeldes, que tinham cometido um assassinato na revolta. Pilatos perguntou: “Vocês querem que eu solte o rei dos judeus?” Pilatos bem sabia que os chefes dos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. Porém os chefes dos sacerdotes atiçaram a multidão para que Pilatos soltasse Barrabás. Pilatos perguntou de novo: “O que farei então com Jesus que vocês chamam de rei dos judeus?” Mas eles gritavam de novo: “Crucifique!” Pilatos perguntou: Mas, que mal fez ele?” Eles porém, gritaram com mais força:  “Crucifique”!”

Pilatos queria agradar a multidão. Soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado.

Livro de Marcos, capítulo: 15

Trabalho de Automatização

Compartilho aqui alguns links de vídeos que tem a ver com nossas discussões no decorrer das aulas sobre os trabalhos da qual, nos “viciamos” aos movimentos repetitivos de máquinas e que trabalham inconscientemente em nossas mentes, movimentos que nos tornam padronizados dentro de um sistema que reflete até mesmo na forma de pensar.